Apresentação

Lélia Parreira Duarte lecionou durante muitos anos como Professora Titular de Literatura Portuguesa na UFMG e na PUC Minas, onde dirigiu Centros de Estudos, foi editora de revistas, organizadora de publicações e congressos e orientadora de várias dissertações de Mestrado e teses de Doutorado.

De suas pesquisas sobre Ironia e humor resultaram muitos ensaios, publicados em coletâneas e revistas no Brasil e em Portugal, em seu livro Ironia e humor na literatura e, ainda, nas publicações que resultaram de pesquisa que coordenou sobre “As máscaras de Perséfone: figurações da morte nas literaturas portuguesa e brasileira”.

Lélia começou a pintar em 1994, num curso livre na Escola Guignard, e depois com os professores Carlos Buere e Antônio Sérgio Moreira. Em 2005 fez a sua primeira exposição individual na Galeria de Arte da PUC Minas. Em 2007 começou a frequentar a Maison Escola de Arte, onde fez cursos com Glauco Moraes, Yara Tupinambá, Fernando Pacheco, Léo Brizola, Marcelo AB, Luiz Flávio, Luiz Jahnel, Augusto Reis, Sandra Bianchi e Miguel Gontijo.

Conjugando pinturas e poemas, fez em 2009 sua segunda exposição, na Casa dos Contos e na Galeria de Arte da OAP, com lançamento do livro Exercícios de viver em palavra e cor. Nesse ano participou do projeto coletivo “Cem Monas Lisas com Mona Lisa”, que publicou livro e teve exposições na Casa dos Contos, em Ouro Preto, na Assembléia dos Deputados, em Brasília, e no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. (Note-se que a votação popular elegeu como preferida, nos três espaços, a sua “A Mona já não mais tão lisa”, feita a partir de fotos de Sebastião Salgado).

Em 2010, Lélia Parreira participou das seguintes coletivas da Maison Escola de Arte: “O quarto sem Van Gogh” (com “Ausência e vazio”), “Pinceladas de sabor” (com “A dança dos milhos”, uma paródia de “A dança”, de Matisse) e “Pintando Fernando Pessoa”, com Vera Sidnei, Fátima de Melo, Mara Martins e Maria Eugênia Simões (que também ilustraram poemas de Pessoa).

Em 2011, Lélia fez uma exposição individual na Galeria de Arte Otto Cyrne (AMMG), com lançamento de seu livro Potência e negatividade em Fernando Pessoa, ensaio ilustrado com quadros inspirados em poemas do poeta português. Esse livro foi lançado também em Lisboa, durante o Colóquio Internacional “Nietzsche, Pessoa, Freud”, tendo o cartaz do evento sido feito a partir de seu quadro “Fernando Pessoa e seus heterônimos”. Essa mesma exposição, já ampliada, foi exibida na galeria de arte do Centro Cultural Yves Alves, em Tiradentes (MG), em fevereiro de 2013, no Gabinete Português de Leitura de Salvador, em junho de 2013 e, neste ano de 2015, na Galeria de Arte do CREA-Minas, em Belo Horizonte.

Lélia tem participado de exposições virtuais coletivas na “Nossa Galeria de Arte Produtora Cultural Ltda. ME”, onde já fez também exposições individuais virtuais (2013 e 2015). Participou ainda dos seguintes projetos coletivos: “Releitura de Frida Kahlo”, “Os 120 anos de Picasso”, “Paisagens Urbanas: Belo Horizonte em seu aniversário”, “Dentro do meu vazio”, e dos livros Arte Atual – Anuário 2012 (Salvador, 2012), Anuário Arte Atual (Salvador, 2014), Ofício Arte (Grupo Maison, Belo Horizonte, 2014) e Arte em foco (Grupo Maison, Belo Horizonte, 2015).

Em 2016, sua exposição “Fernando Pessoa e outros exercícios de viver” foi realizada no Museu de Sant’Anna, em Tiradentes, como parte do “Tiradentes em Cena”.

Em 2017, Lélia participou das comemorações dos 400 anos de Shakespeare, com seu quadro “Hamlet e a irônica modernidade de Shakespeare”.

Em maio de 2018, fez a exposição “A arte tem valia porque nos tira de aqui”, no Espaço Cultura e Fé, no prédio 7 da PUC Minas – Coração Eucarístico. No mesmo ano expôs na Maison Galeria Escola de Arte sua mais recente produção sobre Fernando Pessoa que, novamente ampliada, agora com a série “Eros e Psichê”, foi refeita no belo espaço do PIC Cidade, de 13 de maio a 15 de maio de 2019, em comemoração dos “130 anos do Poeta fingidor”, com 47 telas. 


Atualmente, além de continuar a sua produção individual de pinturas a partir de textos de Fernando Pessoa, Lélia tem desenvolvido outros projetos, que incluem incursões na área do abstrato.